Nesse semestre, quatro alunos me deram presentes muito especiais. Uma linda faixa, trazida por um estudante estrangeiro, com as cores de seu país, e três livros: Todos os Fogos o Fogo, de Julio Cortázar, Mensagem, de Fernando Pessoa, e Catarina e Josefina, de Eva Furnari. O último, na verdade, me foi dado para que eu o repassasse ao meu filho.
E eu fiquei me lembrando daquela cena da infância de todos nós em que o aluno entrega uma maçã ao professor. Todos devem ter visto isso pelo menos uma vez. E é provável que você já tenha feito isso na Educação Infantil.
Eu não sei exatamente por que um aluno resolve presentear o seu professor. E confesso que não me lembro de ter feito isso.
Pode ser uma forma de homenagem, de agradecimento ou de estímulo.
O que sei é que, no meu caso, os presentes trouxeram uma felicidade diferente.
Em primeiro lugar, porque me fizeram lembrar que eu também sou professor, professor de verdade, sim, da mesma classe daqueles queridos mestres que me ensinaram a ler e a escrever. É que nós, professores universitários, às vezes, nos esquecemos disso.
E, depois, porque, em diferentes momentos ao longo do semestre, eles me ajudaram a dar menos valor aos dissabores próprios do exercício do magistério e a considerar com mais clareza os encantos da profissão que escolhi (ou que me escolheu, não sei).
2 comentários:
Prezado Professor,
Dando continuidade a série de entrevistas realizadas com docentes, gostaria que uma fosse realizada com o professor José Luiz Borges Horta. Apesar de ser considerado polêmico, acho importante ouvir o que ele tem a dizer sobre o magistério jurídico, sobre a docência na FDUFMG, sobre a advocacia, dentre outras questões que muitos alunos, e até mesmo docentes da vetusta, gostaríam que fossem perguntadas. Desde já agradeço.
Atenciosamente
Pedro
Pedro,
Agradeço a sugestão. Enviei convite ao professor José Luiz Borges Horta, por e-mail, no dia 05/08/2010, mas ainda não obtive resposta.
Um abraço,
Giordano.
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