segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RECOMPENSAS DO MAGISTÉRIO

Quanto às recompensas ligadas ao magistério, reconheço que algumas são muito evidentes. Um sorriso, um agradecimento, uma atitude de compreensão, um gesto de apoio. Encontrar um ex-aluno na rua e simplesmente ouvi-lo dizer: “Oi, professor”. Tudo isso é muito bom. Mas o que mais me estimula no exercício da profissão passa bem longe dos olhos e dos ouvidos. Depende exclusivamente do coração. Trata-se da fé, ou, quem sabe, da esperança de que nem tudo é vão, de que alguma coisa vai ficar, talvez um princípio, talvez uma inspiração, talvez um incentivo.

Aliás, se o coração não estiver cheio de esperança, o caminho pode ser árido demais. Quando os valores numa sociedade deterioram é muito provável que haja reflexos em todas as profissões. Mas qual delas, além do magistério, será mais frontalmente atingida? Se não há mais gentileza, respeito, honestidade, paciência, gratidão, onde a ausência será mais sentida que na sala de aula?

Este trecho é parte integrante do artigo intitulado de Considerações Sobre o Magistério Jurídico, publicado na Revista da Faculdade de Direito da UFMG. Para consultá-lo na íntegra, acesse www.gbsr.com.br .

2 comentários:

Luiz Guilherme Cruz disse...

Giordano,

Sobre a participação do professor na vida dos alunos, eu acredito que não deveria haver uma diminuição, mas sim uma mudança na postura.

Um bom professor influencia até na futura carreira do aluno.

O texto é muito bom! Parabéns!

Um grande abraço,

Luiz Guilherme

Giordano Bruno Soares Roberto disse...

Luiz Guilherme,

Você tem razão sobre a influência que o professor universitário pode exercer na vida de seus alunos. Ele ensina os conteúdos das disciplinas que ministra, mas não apenas isso. Tremenda responsabilidade, hein?

Um abraço,

Giordano.