Seguramente, corrigir provas é a tarefa mais terrível do magistério. Talvez, por isso, alguns professores têm o hábito de adiá-la o quanto possível.
Eu sou um deles.
Agora, por exemplo, há dois pacotes de prova em cima da minha mesa. Eles estão me olhando, sérios, aborrecidos, enquanto eu me divirto escrevendo esse texto.
E, amanhã, quando os alunos me perguntarem novamente pela prova, talvez eu utilize a resposta padrão:
- "Infelizmente, minha máquina de corrigir provas está com defeito e, dessa vez, vou ter que corrigi-las manualmente. Isso pode demorar alguns dias".
Mas, e se existisse mesmo a máquina de corrigir provas?
Quanto trabalho não seria evitado? Quanto tempo não sobraria para ler Guimarães Rosa e Caio Mário?
Mas, se existisse a tal máquina, o preço da novidade a colocaria fora do alcance de boa parte dos professores.
Sobreviveria, portanto, o método manual, demorado e aborrecido.
Um comentário:
O mais próximo da máquina de corrigir prova que já conseguiram inventar, mas que nem todo mundo gosta de usar, atende pelo nome de monitor(a), rs...
Realmente, Prof. Giordano, corrigir provas é um suplício.
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