Texto gentilmente cedido pelo Professor Lemos
A “educação bancária” tem dez vantagens se comparada com a “pedagogia da autonomia”.
Em primeiro lugar, deixa claro que o professor sabe infinitamente mais que os alunos.
Em segundo lugar, deixa claro que os alunos sabem infinitamente menos que os professores.
Em terceiro lugar, demonstra que, no processo de ensino e aprendizagem, o professor somente ensina.
Em quarto lugar, demonstra que, no processo de ensino e aprendizagem, o aluno somente aprende.
Em quinto lugar, proporciona maior eficácia na transmissão das informações da cabeça do professor à cabeça dos alunos.
Em sexto lugar, permite a conferência, por meio de testes e provas, da quantidade das informações transmitidas da cabeça do professor à cabeça dos alunos
Em sétimo lugar, permite que o fracasso escolar seja creditado exclusivamente na conta do aluno que, por falta de disciplina ou inteligência, não conseguiu absorver a quantidade necessária de informações.
Em oitavo lugar, garante que os professores não sejam incomodados por perguntas difíceis.
Em nono lugar, garante que os alunos também não sejam incomodados por perguntas difíceis.
Em décimo lugar, evita que os alunos se sintam tentados a pensar por eles mesmos.
Observação: as expressões “educação bancária” e “pedagogia da autonomia” são comumente atribuídas a Paulo Freire. Nunca li nada de Paulo Freire, mas sei que as teorias dele já estão ultrapassadas. Ouvi dizer que as teorias de Paulo Freire se inspiram nas ideias de um filósofo chamado Sócrates. Até fiquei com vontade de ler os livros escritos por Sócrates, mas acabei desistindo, pois, em minha modesta opinião, Sócrates está ainda mais ultrapassado que Paulo Freire.
Um comentário:
Li acreditando ser sério o texto. Acho que até o sétimo não consegui entender a proposta rs
Realmente, ainda perdem muito tempo falando de filósofo velho.
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