Devo começar esse tópico confessando que não chego à sala de aula exatamente no horário previsto para o início do encontro. Demoro entre 10 e 15 minutos na sala dos professores. E tenho duas explicações para isso: a primeira é o prazer que experimento ao conversar um pouquinho com os colegas e a segunda é a impossibilidade de começar a aula no horário marcado, tendo em vista a dificuldade que os estudantes enfrentam com os elevadores da Faculdade de Direito. Portanto, não tenho muito a dizer sobre pontualidade no momento de iniciar a aula. Talvez, a sugestão de administrar o tempo tenha me ocorrido mais em atenção ao momento de terminar o encontro. Penso que o professor não deve avançar nem mesmo um minuto no horário previsto para o encerramento da aula, simplesmente porque, a partir daquele momento, a agenda do estudante já não está mais ligada à Escola. Além disso, para bem administrar o tempo, é bom que o professor fique atento aos sinais emitidos pela turma. Por exemplo, quando os cadernos começar a se fechar com força excessiva, é possível que os alunos estejam indicando que é hora de terminar a aula.
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
SUGESTÃO 29: REFLITA SOBRE O PAPEL DO CONTROLE DE FREQUÊNCIA E DA AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que a frequência é obrigatória no ensino superior (art. 47, § 3º). Mas uma coisa é saber que o controle de frequência é obrigatório e outra bem diversa é utilizá-lo para forçar o estudante a permanecer na sala de aula.
De modo semelhante, exige-se que o professor atribua notas aos alunos ao final de cada semestre. Mas uma coisa é saber que não se pode fugir da necessidade de avaliar e outra é utilizar a avaliação como instrumento de tortura ou mecanismo para manter um arremedo de autoridade quando a verdadeira autoridade já não existe.
O professor deve pensar muito seriamente no papel que o controle de frequência e a avaliação desempenham no seu relacionamento com os estudantes.
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
SUGESTÃO 28: CONDUZA ADEQUADAMENTE MONITORIA E ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
O professor deve tomar ao menos dois cuidados básicos na administração de programas de monitoria e estágio de docência. O primeiro é nunca perder de vista que eles servem principalmente para a formação de novos professores e o segundo é evitar que eles sirvam apenas para cobrir lacunas e solucionar imprevistos.
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quarta-feira, 23 de abril de 2014
SUGESTÃO 27: NÃO SE ESQUEÇA DA PRÁTICA
Não deixe a sua disciplina se desconectar da vida. Mesmo nos conteúdos mais abstratos, procure pontes com a realidade do entorno. Um modo eficiente de fazê-lo é utilizando o noticiário da imprensa. Outro é o estudo de casos, reais ou hipotéticos. Também é muito legal abrir espaço para que os estudantes compartilhem suas vivências relacionadas aos temas estudados.
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terça-feira, 22 de abril de 2014
SUGESTÃO 26: TENHA CUIDADO COM NOVAS MÍDIAS E NOVAS METODOLOGIAS
Sim, existe algo pior do que uma aula expositiva e sem graça. É uma aula expositiva, sem graça e que utiliza inadequadamente algum recurso audiovisual. Nada mais cansativo do que um slide interminável que simplesmente concorre com a fala do professor.
Sim, existe algo pior do que aulas e avaliações tradicionais. São as aulas e as avaliações pretensamente inovadoras, mas destituídas de reflexão e fundamentação metodológica. Nada mais confuso do que um seminário mal conduzido, por exemplo.
O professor deve correr o risco de utilizar novas mídias e novas metodologias de ensino. Mas tanto melhor se ele se preparar adequadamente.
Confesso que já fiz muitas experiências pedagógicas e que algumas foram terrivelmente malsucedidas. Estudar metodologia do ensino dá um pouquinho mais de segurança para buscar o novo.
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segunda-feira, 21 de abril de 2014
SUGESTÃO 25: PROMOVA O DIÁLOGO
É preciso manter bem abertos os canais de comunicação com os estudantes. Ao perceber alguma agitação diferente, o professor deve investigar a causa. O mesmo quando perceber a baixa adesão a alguma atividade programada ou quando notar que o desempenho na avaliação foi menor que o esperado. Em alguns momentos, basta dirigir uma única pergunta a um estudante específico ou ao representante de turma, quando houver. Em outros momentos, no entanto, o ideal é abrir o diálogo com toda a turma. Sempre que notar que a dificuldade está ligada a algum comportamento seu, o professor não deve se esquivar de assumir o erro e de pedir desculpas por ele. É natural que sejam tomadas decisões equivocadas ao longo do semestre. Só não é legal fingir que nada aconteceu.
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