Uma das melhores coisas do magistério é a possibilidade de participar de momentos importantes na vida dos estudantes. Certa vez, ao final de uma aula sobre o direito ao nome, uma aluna me disse que queria muito alterar o seu. Fiquei perplexo, principalmente porque ela tinha um nome comum, discreto, bonito. Expliquei os procedimentos para alteração e sugeri que ela pensasse nos transtornos que a medida poderia causar. Depois de alguns dias, ela me disse que desistira da ideia, explicando que estava feliz só de saber que não era obrigada a permanecer com um nome que não havia escolhido.
Normalmente, é ao final das aulas que os alunos se aproximam dos professores para fazer uma pergunta ou pedir uma opinião. Nesses momentos, nem o cansaço nem a pressa devem impedir o professor de parar e ouvir. Tais intervenções não são menos importantes que as aulas expositivas ou os momentos formais de orientação. Elas integram a parte central do magistério.
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