Na Educação, o planejamento pode ser feito em diversos níveis e por diferentes atores. Por ora, deixaremos de lado o planejamento educacional propriamente dito, feito principalmente pelo Ministério da Educação, o planejamento institucional, feito pelo estabelecimento de ensino, e o planejamento curricular, feito pela instância que administra o curso. Cuidaremos apenas, e bem brevemente, do planejamento do ensino, pois este é o nível que toca diretamente ao professor. O docente pode até ser convidado a participar dos níveis superiores de planejamento. Geralmente, no entanto, quando chega o seu momento de atuar, aqueles planos já estão prontos. É na elaboração do planejamento do ensino que o professor pode imprimir sua marca pessoal ao processo de ensino e aprendizagem.
O planejamento do ensino abrange necessariamente a elaboração de um plano de disciplina e de vários planos de aula.
O segredo da construção de um bom plano de disciplina está na indicação dos objetivos de aprendizagem. Desse elemento é que derivam todos os outros, tais como a ementa, a bibliografia, as estratégias de ensino, os procedimentos de avaliação e o cronograma.
Os objetivos devem ser redigidos sempre na perspectiva dos estudantes, pois não significam outra coisa senão a indicação dos resultados que eles deverão atingir ao final do curso. Todas as outras decisões relativas ao planejamento, inclusive e muito especialmente aquelas ligadas aos procedimentos de avaliação, devem se organizar em torno dos objetivos previamente escolhidos.
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