Ao entrar numa livraria, para qual seção você costuma se dirigir? Quando lê um livro ou vê um filme, que tipo de temática provoca as reações mais intensas? Nos momentos de ócio, para onde o seu pensamento tem o hábito de fugir? Quando as pessoas pedem sua ajuda, que espécie de atividade elas têm em mente? Se você fosse eleito Presidente da República, qual seria sua primeira medida?
“Essencialismo”, de Greg McKeown, foi um dos últimos livros que adquiri. Confesso que o encontrei na seção de auto-ajuda, uma de minhas favoritas. Nele, o autor defende a necessidade de realizar uma busca disciplinada por um número menor de tarefas.
Eu acredito nessa ideia. Ninguém pode fazer tudo ao mesmo tempo. Não dá para realizar múltiplas funções com o mesmo cuidado e a mesma qualidade. Mas é difícil enxergar as coisas com clareza. É difícil discernir o que pode proporcionar verdadeira realização. É difícil separar o essencial do que não nos levará a lugar algum.
Para ajudar no processo de busca, o autor sugere que o interessado medite nas seguintes perguntas: “O que me inspira profundamente?”, “Qual é o meu talento especial?” e “O que atende a uma necessidade importante do mundo?”. Em outra parte do texto, ele sugere uma questão ainda mais radical: “Se só pudéssemos ser verdadeiramente excelentes numa coisa, qual seria ela?”.
As perguntas podem ter alguma relevância, principalmente quando utilizadas em conjunto com outros exercícios de discernimento. São pistas que um bom investigador não deveria desprezar.
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